Sobre
"O Espantalho" é um monólogo que coloca Werner Schünemann no centro do palco e tem Bob Bahlis na direção. O espetáculo é uma grande jornada sentimental em meio a escolhas difíceis que envolvem pais e filhos. Schünemann interpreta um ator bem-sucedido, que vai ao chegar no sítio do pai e se depara com um espantalho, muitas caixas com objetos pessoais, que revelam vestígios de sua vida e de suas relações. A partir disso, o personagem faz um exercício de recriação de sua memória, debruçando-se sobre a complexa relação estabelecida com o pai, desde a infância até a vida adulta.
Entre as lembranças estão o período no internato, as primeiras relações amorosas, o casamento, a chegada do filho, a perda da mãe e reflete ainda sobre a alma masculina e a finitude humana. A passagem do pai se constitui em um elo entre o passado e o presente, mas também instaura uma necessidade de recomeço e renovação. Usando de simplicidade e delicadeza, o público é alvo fácil de cada palavra, cada sentimento, contidos em todas as linhas do roteiro.
Uma peça sobre ser homem, sobre perdão e sobre fragilidades. O espetáculo tem a trilha especialmente composta por Hique Gomez e a concepção de arte e cenário tem assinatura de Tânia Oliveira.
Companhia/
Artista
Dalle Produções
Duração
70 minutos
Classificação
Etária
16 anos
Acessibilidade
Libras
Lúcio Born
Ficha Técnica
Ator: Werner Schünemann
Direção: Bob Bahlis
Técnico de Som: haik_khatchirian
Iluminadora: Marga Ferreira
Trilha Sonora: Hique Gomez
Cenário: Tânia Oliveira
Produção: Ivana Dalle