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Fernando Pires

O Choro dos Deuses

(Porto Alegre)

14/09
15h
Orla do Guaíba

Av. Edvaldo Pereira Paiva, 2417 - Praia de Belas, Porto Alegre - RS, Brasil

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Sobre

"O Choro dos Deuses" é um espetáculo inovador de Teatro de Rua, com experimentações de linguagem do Coletivo Teatro da Crueldade, criado no contexto das enchentes do RS para reelaborar lutos e promover o acolhimento, com orientação da psicanalista Dinara Schubert Severo da UFRGS e da APPOA. Em O Choro dos Deuses várias lendas sobre o dilúvio são transformadas em uma narrativa física e coletiva de divindades que descem ao abismo para compartilhar a dor humana num ritual mitológico contemporâneo livremente inspirado no mito Guarani de Criação do Universo, na mitologia do Dilúvio da antiga civilização babilônica e no mito da Serpente Cósmica, em alegoria à representação da metamorfose do DNA.

O Choro é a migração dos deuses pela aridez de uma geografia em crise ambiental para comungar a capacidade metamórfica da Serpente Cósmica como meio fundamental de preservação da vida. Mas,mesmo para os deuses, o trágico está sempre à espreita, ameaçando e confrontando a fragilidade da existência, a ponto de igualar deuses e mortais na dor e, principalmente, na solidariedade.

Um potente teatro físico de um rito artaudiano, sem verbo, criado para depurar o impacto que uma catástrofe provoca, no qual a verdade do ator e sua técnica na transformação de significados na movimentação de simples tecidos é capaz de dialogar numa camada mais profunda com o público ao elaborar o sofrimento e ressignificar a própria existência, estabelecendo novas conexões a partir do reconhecimento da dor.

Companhia/

Artista

Coletivo Teatro da Crueldade

Duração

40 minutos

Classificação

Etária

Livre

Acessibilidade

-

Fernando Pires

Ficha Técnica

Elenco: Fredericco Restori, Jeremias Lopes, Karine Paz e Natália Pimentel
Direção: Marcelo Restori
Roteiro: Karine Paz, Natália Pimentel, Fredericco Restori e Marcelo Restori.
Operação de Som: Fábio Cunha
Assessoria Psicológica: Dinara Severo
Audiovisual: Fredericco Restori, Luiz Alberto Cassol e Natália Pimentel
Maquiagem: Sil Golmann
Fotos: Fernando Pires
Produção: Karine Paz e Marcelo Restori
Realização e Figurinos: Coletivo Teatro da Crueldade

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