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Fotos Eduardo Carneiro / Juliana Alabarse / Solene Hoffmann / Carlos Pereira / Victoria Ketzer / Elizabeth Thiel / Paola Zordan / Mariana Lacerda / Sabrina Ginga / Caio Oviedo

Encontros Improváveis

21/09

18h30
Carmens Club

R. Olavo Bilac, 336 - Azenha, Porto Alegre - RS, 90040-310, Brasil

Sobre

Encontros Improváveis é uma ação formativa e reflexiva desenvolvida pelos curadores Gabriela Munhoz e Fernando Zugno, afim de provocar troca, diálogo e fruição de ideias e conhecimentos entre artistas, filósofos, jornalistas, (…) num encontro que tem como provocação pensar o presente/futuro das artes da cena no Brasil.

No dia 21 de setembro, Peter Pál Pelbart, Nina Fola, Verónica Valenttino, Nanni Rios, Catol Teixeira, Sabrina Ginga, Paola Zordan e Dedy Ricardo, ficarão a sós na "Carmens Club" - de 16h às 18h30 -, quando o público será convidado a adentrar o evento e acompanhar/ compartilhar as reflexões, planos, anseios e o que quer que possa surgir deste encontro, que irá até às 21h.

Um encontro para intencionar rotas, pistas, linhas de fuga. Não buscamos consensos. Buscamos fricção. Um convite a se perder um pouco, para, talvez, encontrar-se depois.

Companhia/

Artista

-

Duração

150 minutos

Classificação

Etária

-

Acessibilidade

-

Ficha Técnica

Mediadores: Gabriela Munhoz e Fernando Zugno

Catol Teixeira: Catol Teixeira, artista da dança, nasceu em Porto Alegre e vive entre o Rio de Janeiro e Genebra. Formade em ballet, circo e dança contemporânea, desenvolve uma prática coreográfica como tradução de modos de vida trans-kuir. Sua experimentação na dança busca desvelar nuances de convivência e táticas de relação, interessade em processos colaborativos entre práticas artísticas e questões pessoais-coletivas.
Atuou em companhias em Belo Horizonte e no Rio antes de seguir trajetória internacional em Salzburg, Berlim e Lausanne, onde se formou em Dança Contemporânea pela La Manufacture. Atualmente, em Genebra, cria e produz seu trabalho coreográfico. Sua primeira direção coletiva, arrebentação, estreou em 2024, e seu solo ODE em 2025.

Dedy Ricardo: Dedy Ricardo é mulher, negra, mãe, filha, irmã, esposa, atriz e professora. Iniciou a carreira artística em 1994, por meio do Projeto de Descentralização da Cultura, que levava oficinas de artes para as periferias da cidade de Porto Alegre. Trabalhou como arte-educadora nos abrigos municipais Casa de Acolhimento, Casa de Passagem e Serviço de Acolhimento Noturno, em Porto Alegre. É licenciada em Teatro pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) e Mestra e doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Foi professora da rede pública municipal de São Leopoldo, onde desenvolveu o projeto Oficina de Teatro e Cultura Negra, no Núcleo de Educação das Relações Étnico-Raciais da Secretaria Municipal de Educação. Atualmente, trabalha como professora do Departamento de Expressão e Movimento do Colégio de Aplicação da UFRGS, na área de Teatro. É integrante do Coletivo Atinuké, que estuda o pensamento das mulheres negras. Atua, desde 2000, no grupo Usina do Trabalho do Ator, em Porto Alegre.

Nanni Rios: Nanni Rios é jornalista, livreira, curadora e produtora cultural. Em 2014, fundou a Livraria Baleia, em Porto Alegre, com livros e atividades focados nas literaturas de autoria feminista e antirracista e nas temáticas de gênero sexualidade e direitos humanos. Na últimas quatro edições, foi mediadora convidada da programação principal da Flip, a Festa Literária Internacional de Paraty. É mestranda em Letras na linha de Pós-colonialismo e Identidades no Instituto de Letras da UFRGS e colunista de livros na Matinal Jornalismo.

Nina Fola: Mulher negra Porto Alegrense, nascida e criada nas rodas de Batuque, de samba e de capoeira. E é desse manancial cultural que forja seu fazer social e artístico pelos ventos do Sul do Brasil, na experiência vivida corporalmente, Nina Fọla transmite e compartilha no seu trabalho como multiartista - percussionista, cantora, atriz, produtora e compositora, o seu artivismo, pois faz questão de não desagregar sua postura social política, do seu fazer artístico e do seu pensar intelectual que desenvolve como socióloga - doutora em sociologia/UFRGS.
O tambor é o comunicador que impulsiona sua voz emitindo sons e palavras da realidade negra, feminina e ancestral.
Realiza apresentações solo, com releituras e também o seu trabalho autoral com banda, inovando em seu estilo inserindo instrumentação eletrônica, mas sem deixar de fundir com texturas orgânicas, para dialogar entre tempos sem se determinar em nenhum deles, por quê ancestralidade é futuro!

Paola Zordan: Paola Zordan é artista visual, poeta, performer, pintora, paisagista, jardineira, cozinheira, faxineira, corpo obrigado aos serviços domésticos gerais, ainda que com Dedicação Exclusiva como professora do Departamento de Artes Visuais/DAV da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde também atua como docente no Programa de Pós-graduação em Educação/PPGEDU, membro da linha de Pesquisa Escrileituras, Artistagens, Variações, líder do grupo Arte, Corpo, enSigno/ARCOe-CNPq ligado à Rede Escrileituras. Na extensão está coordenando o Núcleo Transdisciplinar Arte e Loucura, NuTAL/UFRGS. Publicou Mulher Tornada: segredos de um astroblema, Gaia Educação: arte e filosofia da diferença, entre outros títulos advindos de pesquisas e coletâneas organizadas. Desde seu bacharelado em Desenho, quando o atual curso em que leciona era Artes Plásticas, fez muitas exposições individuais e coletivas, com destaque a trabalhos disruptivos, como o projeto TEIA. Como licenciada em Educação Artística, foi, em outro século, professora de artes em escolas básicas de Porto Alegre.

Peter Pál Pelbart: Filósofo e professor titular na PUC-SP. É tradutor de Deleuze e autor de O avesso do niilismo: Cartografias do esgotamento, entre outros livros. É editor da n-1edições e membro da Cia Teatral Ueinzz.

Sabrina Ginga: Sabrina Ginga, 36 anos, é cientista social e artista independente. Defensora dos direitos humanos, militante racial e feminista, ministra aulas de funk carioca e Afrovibe Dance Workout, conduz experiências de team building no meio corporativo e leva a dança pelo mundo com o projeto Ginga Tour. No audiovisual, atua como dançarina, assistente de direção, coreógrafa e diretora de movimento. É também embaixadora da escola de samba Acadêmicos do Salgueiro.

Verónica Valenttino: Verónica Valenttino é atriz, cantora e compositora. Em 2023, tornou-se a primeira mulher trans a receber o Prêmio Shell de Melhor Atriz, por sua atuação em “Brenda Lee e o Palácio das Princesas”. Pelo mesmo espetáculo, conquistou também os Prêmio Bibi Ferreira (Atriz Revelação em Musicais), o Prêmio DID (Destaque Revelação em Musicais, o Prêmio Arcanjo (Melhor Atriz em Musicais) e o Prêmio APCA (Melhor Espetáculo Musical).
Iniciou sua carreira profissional aos 21 anos em Fortaleza, com o espetáculo “Cabaré das Travestidas”. É fundadora da banda de punk rock Verónica Decide Morrer. Atualmente pode ser vista no espetáculo “Avenida Paulista, da Consolação ao Paraíso”, com direção de Felipe Hirsch, em cartaz no Teatro Sesi-SP, e em turnês do show Travessia!

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